A entrevista que dei além de ter saído no blog da Secretária de Estado da Educação, também saiu numa matéria do Jornal das Montanhas (o site é . O título da matéria é "Visitas a museus reforçam o conhecimento de sala de aula". Como o texto é longo resolvi transcrever aqui apenas o tópico que faz menção ao meu trabalho.
Um espaço para a educação
Quem desejar saber da história da educação mineira tem a oportunidade de visitar o Museu da Escola de Minas Gerais. Localizado no segundo andar do Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG), em Belo Horizonte, o museu conta com um acervo de seis mil peças entre objetos e documentos de várias fases da escola do período republicano. “Neste espaço nós apresentamos quatro momentos das escolas. Temos a Escola Tradicional, a Escola Nova, a Escola Pabaee/Tecnicista e a Escola Contemporânea”, explica a coordenadora do museu, Sônia Aroeira. Entre pesquisadores e alunos de escolas públicas e particulares, o museu, que foi criado em 1994, recebe uma média mensal de 1.500 visitas. Os interessados em conhecer o espaço têm a oportunidade de ver e entender objetos como a palmatória, muito utilizada para castigar os alunos indisciplinados no início do século XX, na chamada ‘Escola Tradicional’. Os jogos pedagógicos em madeira da ‘Escola Nova’ e o projetor de slide da ‘Escola Tecnicista’ também fazem parte do roteiro dos visitantes. Outra curiosidade que o museu abriga é o primeiro computador utilizado pela Secretaria de Estado de Educação, quando funcionava na Praça da Liberdade. Um público constante do museu é composto por cerca de 5.230 alunos, 270 professores e 120 funcionários do IEMG. O privilégio de ter um espaço como esse dentro da escola contribui para os professores realizarem os seus trabalhos em sala de aula. “Como professor de História procuro mostrar aos meus alunos o que é uma fonte histórica. É utilizando esta fonte que o historiador escreve a história do passado. È a luz desses objetos, referências e vestígios que estudamos o passado que não tem como voltar mais”, explica Ronaldo Campos. A aluna do IEMG, Nicole Oliveira Furtado, se diz honrada em fazer parte de uma escola que abriga um museu. “Eu já visitei várias vezes o Museu da Escola, mas sei que nem todos têm essa oportunidade. O interessante é saber como os alunos antigos viviam e estudavam”, comenta a estudante do 6º ano do Ensino Fundamental.
Agência Brasil
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