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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Belo Horizonte: Imagens & Memória (esquecimento): o cine Candelária

Belo Horizonte já foi famosa pelos seus cinemas. A capital mineira tem uma grande tradição na formação de críticos, atores e diretores de cinema. Inúmeros eram os cine-clubes e havia cinemas em praticamente todos os bairros importantes. Mas, desde o final dos anos setenta os cinemas foram fechando. No seu lugar, surgiam estacionamentos, super mercados e igrejas evangélicas. Belo Horizonte foi ficando cada vez mais triste... hoje, só existe cinema dentro de centro de compras. E nesses lugares não há espaço para a diversidade. Os mesmos filmes são exibidos em todos os shopings.
Alguns cinemas só preservaram a fachada. Outros como o Candelária sobrou apenas vestígios do que era. Se a partir dos anos oitenta do século passado, o cine Candelária se especializou em filmes adultos. Nos anos sessenta, foi o lugar do melhor filme europeu. Junto com o Art Palácio (hoje transformado numa loja de departamentos) o melhor do cinema de arte foi exibido nesse local.




by  Ronaldo Campos
 Fotos

O cinema Candelária teve a sua inauguração em 11 de Dezembro de 1952. Localizado, na Praça Raul Soares,  nos anos dourados, foi considerado um dos maiores e mais confortáveis cinemas da capital mineira.
Devido a um incêndio (ainda não muito bem explicado, pelo menos para mim), encontra-se em ruínas. No lugar dos filmes, serve hoje como um estacionamento. 

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Graduado nos cursos de Filosofia e História pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Filosofia da Arte e Estética pela mesma Universidade. Atualmente sou professor assistente b do Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH). Tenho experiência na área de Filosofia, com ênfase em História e Filosofia da Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: fundamentos filosóficos da educação, introdução ao pensamento científico e filosofia da ciência, cinema e artes visuais, aspectos formais da arte, criatividade, processo de criação, estética da formatividade de Luigi Pareyson, cultura e modernidade brasileira.