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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

మొదేర్నో, మొదేర్నిదడే ఎ బ్రసిల్

Em 1922, pouco havia de moderno em São Paulo. No panorama artístico internacional já se estava as vésperas do manifesto surrealista de Breton em 1924, após o movimento dadaísta. Mas isto não afeta a importância da Semana, pois o que importava era o evento. Com raras exceções (a música de Vila Lobos, a poesia de Mario de Andrade e as telas de Anita Malfatti e John Graz), o que foi apresentado na semana pouco ou nada tinham de vanguarda. Mas, mesmo sem a radicalidade das vanguardas européias, o que foi apresentado chocou. O grupo que rejeitava o passadismo era vitorioso na intenção demolidora e na percepção de que era necessário mudar, modernizar o país.
o modernismo brasileiro pode ser definido como uma interessante intermediação entre os dois pólos modernistas da América Latina representados pelo México (nacional-americanista em função dos propósitos da revolução social mexicana e com grande irradiação internacional; cujas principais expressões foram os muralistas com influência na arte americana dos anos 30 e como nos mais diversos meios artísticos de toda a América Latina, pela similaridade de problemática social de nossos países) e a Argentina (cosmopolitismo/direção internacionalismo construída com as longas estadas de seus mais destacados artistas na Europa, em particular Pettoruti, Xul Solar, Del Prete).
No Brasil, internacionalismo e nacionalismo formam simultaneamente as características básicas do modernismo.
O nacionalismo virá como decorrência de uma ânsia de afirmação a partir, gradativamente, da implantação da república, estando implícito o desejo de rompimento da intelectualidade com o século XIX e a ascendência do academismo nas artes.
O artista modernista rompe com o academismo e busca uma formação autônoma, despreocupada com o eventual mercado para sua obra (ou então produzindo para sua sobrevivência outro tipo de produto, caricaturas, desenhos e moda, ilustrações), indica que ele começa a produzir para um público mais nebuloso. Ou tem suas raras obras adquiridas pela iniciativa privada exclusivamente, sendo motivados estes elementos raros da classe dominante, intelectualmente progressista, por razoes de ordem pessoal ou de అమిజాడే.

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Graduado nos cursos de Filosofia e História pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Filosofia da Arte e Estética pela mesma Universidade. Atualmente sou professor assistente b do Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH). Tenho experiência na área de Filosofia, com ênfase em História e Filosofia da Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: fundamentos filosóficos da educação, introdução ao pensamento científico e filosofia da ciência, cinema e artes visuais, aspectos formais da arte, criatividade, processo de criação, estética da formatividade de Luigi Pareyson, cultura e modernidade brasileira.