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sexta-feira, 20 de maio de 2011

 A entrevista que dei além de ter saído no blog da Secretária de Estado da Educação, também saiu numa matéria do Jornal das Montanhas (o site é . O título da matéria é "Visitas a museus reforçam o conhecimento de sala de aula". Como o texto é longo resolvi transcrever aqui apenas o tópico que faz menção ao meu trabalho.

 
Um espaço para a educação

Quem desejar saber da história da educação mineira tem a oportunidade de visitar o Museu da Escola de Minas Gerais. Localizado no segundo andar do Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG), em Belo Horizonte, o museu conta com um acervo de seis mil peças entre objetos e documentos de várias fases da escola do período republicano. “Neste espaço nós apresentamos quatro momentos das escolas. Temos a Escola Tradicional, a Escola Nova, a Escola Pabaee/Tecnicista e a Escola Contemporânea”, explica a coordenadora do museu, Sônia Aroeira. Entre pesquisadores e alunos de escolas públicas e particulares, o museu, que foi criado em 1994, recebe uma média mensal de 1.500 visitas. Os interessados em conhecer o espaço têm a oportunidade de ver e entender objetos como a palmatória, muito utilizada para castigar os alunos indisciplinados no início do século XX, na chamada ‘Escola Tradicional’. Os jogos pedagógicos em madeira da ‘Escola Nova’ e o projetor de slide da ‘Escola Tecnicista’ também fazem parte do roteiro dos visitantes. Outra curiosidade que o museu abriga é o primeiro computador utilizado pela Secretaria de Estado de Educação, quando funcionava na Praça da Liberdade. Um público constante do museu é composto por cerca de 5.230 alunos, 270 professores e 120 funcionários do IEMG. O privilégio de ter um espaço como esse dentro da escola contribui para os professores realizarem os seus trabalhos em sala de aula. “Como professor de História procuro mostrar aos meus alunos o que é uma fonte histórica. É utilizando esta fonte que o historiador escreve a história do passado. È a luz desses objetos, referências e vestígios que estudamos o passado que não tem como voltar mais”, explica Ronaldo Campos. A aluna do IEMG, Nicole Oliveira Furtado, se diz honrada em fazer parte de uma escola que abriga um museu. “Eu já visitei várias vezes o Museu da Escola, mas sei que nem todos têm essa oportunidade. O interessante é saber como os alunos antigos viviam e estudavam”, comenta a estudante do 6º ano do Ensino Fundamental.

Agência Brasil

O blog da Secretaria de Estado da Educação: "Instituto de Educação de Minas Gerais e Museu da Escola – um mesmo cenário para várias histórias 19/05/2011"

Acabo de ler no blogda Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais (http://blog.educacao.mg.gov.br/wpracs/) uma matéria sobre a semana nacional de museus que faz referência ao meu trabalho de ensino e pequisa. Ficou bastante interessante, por essa razão resolvi transcrever o texto.



Instituto de Educação de Minas Gerais e Museu da Escola – um mesmo cenário para várias histórias

19/05/2011

Quem frequenta as salas de aulas e as demais dependências do Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG) tem um privilégio que é para poucos, o ter um museu dentro da escola. O público estimado em mais de cinco mil pessoas entre alunos, professores e funcionários pode frequentar o Museu da Escola de Minas Gerais, que funciona no segundo andar do prédio, com visitação gratuita. A oportunidade de viajar pela história da educação sem precisar ir longe, faz do Museu um complemento valioso para as atividades trabalhadas em sala de aula.
“O Museu da Escola é um espaço extremamente vivo e é onde o aluno pode entender o que é uma fonte histórica, qual é o material que o historiador utiliza para escrever a história do passado. Então, ele serve para ensinar ao aluno que os fatos históricos são estudados a luz de objetos, referencias e vestígios de um passado que não tem como voltar mais. Você só estuda o passado através desses objetos”, explica Ronaldo Campos. O professor de História trabalha com alunos do 6º ano do ensino fundamental e todos os anos procura levar os estudantes para uma visitação ao Museu.
A ideia adotada por Ronaldo Campos e outros professores do IEMG, também vai ser utilizada pelo professor de Sociologia, Maurício Tavares. “Já fiz uma espécie de laboratório com alguns alunos. Trouxe alguns estudantes para visitar o local, eles gostaram e por isso vou trazer todas as minhas turmas. É um Museu de uma riqueza extraordinária. Sem contar que poupa-nos do trabalho de fazer o deslocamento para a área externa”, avalia o professor.
O Museu da Escola de Minas Gerais funciona em uma grande sala do Instituto. No espaço, os visitantes podem encontrar as quatro fases da educação mineira no período republicano: ‘Escola Tradicional’ ‘Escola Nova’, Escola Pabaee/Tecnicista’ e a ‘Escola Contemporânea’. O acervo conta com objetos que faziam parte das salas de aula do século XIX até os dias atuais. Documentos como histórico de ex alunos e dados escolares, também fazem parte da riqueza que ajuda a contar a história de mais de cem anos de educação.
Nicole Oliveira Furtado é estudante do 6º ano do ensino fundamental. A aluna já visitou o Museu várias vezes. A oportunidade de ter um espaço assim tão próximo de sala de aula faz com que a jovem se sinta privilegiada. “Eu já visitei o museu muitas vezes. Sei que muitos estudantes não têm uma oportunidade como eu, por isso me sinto honrada de estudar aqui. Acho muito interessante saber como os alunos antigos viviam o modo de vestir deles”, explica a aluna.
A ida do Museu da Escola de Minas Gerais para o IEMG ocorreu em 2006. Na época, o Instituto completava o seu centenário e o Museu levou sua exposição da ‘Escola Tradicional’ para compor a programação festiva da escola. No mesmo ano, a exposição permaneceu e todo o acervo do Museu, que até então funcionava na Praça da Liberdade, foi transferido para as dependências da escola.
Ações Pedagógicas – De acordo com a diretora da escola, Marília Sarti, a parceria com o Museu tem dado bons frutos. “Temos um relacionamento muito bom com a equipe do Museu. Nossos alunos sempre são convidados a participar das atividades elaboradas por eles. Nesta semana, que é a Semana Nacional dos Museus, nossos estudantes estão participando de algumas atividades. Os alunos dos 8º e 9º anos estão assistindo a vários filmes no Museu”, comenta.
Nesses cinco anos de Instituto de Educação, o Museu procura desenvolver, em parceria com a escola, uma série de ações para o atendimento de alunos e funcionários. Um dos projetos trabalhados foi ‘A ciência no salão de beleza’, que também teve a parceria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O trabalho, desenvolvido em 2009/2010, tinha como objetivo apresentar dicas e curiosidades sobre cabelo, pele e unha.  Na semana das crianças de 2010, o Museu buscou levar o lúdico para a escola. Contadores de histórias foram se apresentar para os alunos. Os estudantes do IEMG também apresentaram algumas peças de teatro na semana de comemoração da data.
Mas as ações não eram direcionadas apenas aos estudantes. “Com o projeto ‘Conhecer para preservar – sujeitos da memória’, buscamos a valorização do papel do servidor do IEMG. Trouxemos palestrantes e uma psicóloga para fazer um trabalho de auto-estima com os funcionários da escola”, explica o coordenador das atividades pedagógicas do Museu da Escola, Luiz Carlos Tomich.
Luiz Carlos Tomich destaca ainda que as ações do Museu em parceria com a escola, buscam a integração dos dois públicos que lidam com a educação. “Com esses trabalhos, os alunos, professores, funcionários da escola e do museu, ficaram mais integrados. São trabalhos envolventes que enriquecem a parte pedagógica e contribuem para essa aproximação”, conclui.
Arquivado em: Acontece na educação — hudsonmenezes @ 14:58




sábado, 14 de maio de 2011

escrever ... falar .... errar .... acertar

 (foto de Ronaldo Campos - interior de Alagoas - 2008)

A língua portuguesa falada e vivida no interior do Brasil  se distancia um pouco daquela defendida pelas academias e gramáticos. As pessoas que escrevem errado (como o autor do texto dessa da foto), muitas vezes são acusadas de  ignorantes. Trocar uma letra por outra ou escrever da forma como falam não pode ser definido como um  erro de português, mas como um erro ortografia.  Escrever son no lugar de som é uma confusão ortográficacompreensível, pois nenhum sistema gráfico é perfeito e o ato de escrever pode ser entendido como uma maneira  de representar a fala.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Taquaraçu de Baixo





Taquaraçu de Baixo faz parte da área rural do município de Santa Luzia. Nessa bela localidade mineira a mais importante edificação foi  construída em 1893 e atualmente abriga uma feira de artesanato permanente. Outra coisa que se destaca é o Teatro São Francisco de Assis. É o segundo teatro de curral do mundo. O Teatro São Francisco de Assis ou Teatro de Taquaraçu foi inaugurado em 1954.

Grafites - uma exposição nas ruas

As pinturas feitas em muros (e outros espaços públicos) das grandes cidades ficaram conhecidas no último século como grafite. De forma bem simplificada podemos dizer que o grafite é uma forma de inscrição feita em paredes. Se tomarmos essa definição (simples e ampla) podemos encontrar grafites desde a pré-história (pinturas rupestres) até nas cidades romanas de Pompeia e Herculano até hoje, na contemporaneidade. Essa manifestação mais recente teve o seu início nos anos setenta do século passado, em terras estadunidenses. É um tipo de manifestação artística-pictórica ligada a outras áreas, como por exemplo, a música (o  Hip Hop) e a dança.



Grafite feito no muro da igreja de Tomar de Geru (Sergipe - Brasil). Provavelmente, é um trabalho autorizado pela paróquia da cidade, pois, junto a imagem há um texto de teor religioso. (foto Ronaldo Campos - julho de 2007)


No belo bairro de Santa Tereza, na cidade do Rio de Janeiro, na rua por onde o bonde passa tem um parede que sempre está grafitada com uma imagem ligada a religião ou a mitologia. Essa imagem de uma divindade indiana foi fotografada em janeiro de 2008 (foto Ronaldo Campos).




Na capital mineira, no bairro de Santa Tereza, há inúmeros exemplos de grafites. (foto Ronaldo Campos, julho de 2009)


Quem sou eu

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Graduado nos cursos de Filosofia e História pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Filosofia da Arte e Estética pela mesma Universidade. Atualmente sou professor assistente b do Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH). Tenho experiência na área de Filosofia, com ênfase em História e Filosofia da Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: fundamentos filosóficos da educação, introdução ao pensamento científico e filosofia da ciência, cinema e artes visuais, aspectos formais da arte, criatividade, processo de criação, estética da formatividade de Luigi Pareyson, cultura e modernidade brasileira.