Páginas

Pesquisar este blog

terça-feira, 3 de novembro de 2009

comentários sobre a diva Maria Bethânia do site da revista Bravo


Eu sempre acredito que sou um pouco implicante. Eu reclamo de tudo. Quando disse (no mês passado) que a revista Bravo não conseguiu realizar uma reportagem de peso para a nossa diva maior, alguns amigos disseram que eu estava complicando algo que é assim mesmo. Mas depois de ir (e de postar um comentário no site da revista ), eu vi que não estava sozinho. Tomei a liberdade de copiar alguns comentários.
__________________________________________________________________________________
Ronaldo Campos - diz: Quando recebi a revista desse mês, eu disse: que bela surpresa a edição número 146 da Bravo! Como as fotos da cantora Maria Bethânia ficaram maravilhosas! Ela merecia um destaque assim. Mas a entrevista deixou muito a desejar. Como ele conseguiu perder quase duas horas com a cantora baiana? O que ele foi fazer? A chamada de capa não combina com o que o entrevistador trouxe a tona. Eu até posso concordar que é muito curioso conhecer a história do anel de ouro com a face de um índio. Do mesmo jeito que ficaria ótimo no programa do Jô junto com as histórias sobre sereias, tatuagens, os encontros e desencontros com a Gal, a lei Rouanet... Agora na revista Bravo... Acredito que se a entrevista fosse centrada na obra e não na vida, o texto seria muito mais rico. Pois, nesse mundo de pseudo-celebridades, Bethânia é uma estranha no ninho. Ela não vai para ilha de Caras ou fica no Leblon para ser fotografada. Ela lê, estuda, busca informações, isto é, Bethânia produz algo que tem consistência e coerência. O que nos interessa nela está nos seus discos, nas suas escolhas musicais, nos shows...
____________________________________________________________________________________


27/10/2009

Carlos Alberto Rossi - diz: Concordo inteiramente com a manifestação do leitor Ronaldo de Campos, registrado no dia 25/10/2009. Há um completo divórcio entre a chamada da capa e as páginas da reportagem. Como a "Bravo!" utilizou mal o precioso tempo da cantora! Por quê não foi feita uma reportagem consistente, substancial, à altura da grande cantora? Que decepção a "Bravo!" proporcionou ao público!!!

26/10/2009

28/10/2009

Terrezza - diz: Fraca entrevista. A mais superficial que li sobre os dois últimos álbuns da cantora.Em nenhum momento Bethânia comenta os discos.Comenta sobre política, início da carreira, talento, etc., assuntos muito falados em entrevistas antigas.Para mim uma pena, visto que a Bravo! não costuma pecar em suas entrevistas. Snif...snif...

28/10/2009

ELIZABETH CHRISTINA DE ANDRADE LIMA - diz: Maria Betânia é, sem a menor sombra de dúvida, a maior intérprete do Brasil. E uma pessoa iluminada com um brilho e uma luz própria que chega a emocionar quem a ama. E eu a amo.

28/10/2009

Emerson Halmeida - diz: As fotos estão maravilhosas! Belas! Quanto a entrevista classifiquei como fraquíssima. Uma artista como a Bethânia merecia um trabalho mais elaborado. A profundidade da matéria não reflete a interprete fantástica, muito menos os dois trabalhos lançados. Acredito que a escalação do profissional (repórter) foi equivocada. Como apreciador do trabalho da cantora e conterrâneo esperava muito mais.

27/10/2009

Aderson - diz: Eu esperava muito mais dessa entrevista o reporter se pegou a coisas sem importancia na bem sucedida carreira da artista, perdeu a oportunidade de fazer a melhor reportagem de sua vida e nos fez perder tempo lendo coisas tão sem importancia essas comparações com outras grandes cantoras e de uma pobreza sem igual, o que tinha que fazer era explorar a obra da artista e sua inteligencia e cultura e não ficar fazendo comprações com outras grades cantoras, enfim ficou a sensação que o reporter não estava a altura de entrevistar a maior cantora viva desse país e do mundo.

domingo, 1 de novembro de 2009

Os 100 maiores filmes sobre infância e criança de todos os tempos






Os 100 maiores filmes sobre infância e criança de todos os tempos

ADVERTÊNCIA: Essa lista (como todas as outras que são publicadas em todo mundo e em todos os veículos midiáticos), é aleatória e não tem qualquer tipo de pretensão de representar uma verdade absoluta. É um juízo de valor individual e subjetivo. A ordem dos filmes também é aleatória e subjetiva, qualquer um dos filmes citados pode ocupar qualquer um dos lugares da lista, ou seja, essa relação pode ser alterada de acordo com o gosto pessoal de que a re-elabora.


93 – Cidade de Deus (Dir. Fernando Meirelles).


Não é um filme sobre criança e infância que habitualmente costumamos assistir. É um filme sobre a violência numa grande cidade.
O filme traça a história de dois garotos Buscapé eDadinho que moram na periferia de uma grande cidade brasileira. Os meninos crescem no meio da violência e vão se estruturando a partir de escolhas.
O que mais choca é que a violência (mesmo para crianças tão pequenas) é algo que soa como natural, afinal de contas esses meninos não tiveram escolha. Eles não podem escolher entre o bem e o mal, uma vez que eles não conhecem o que é o verdadeiro bem.

92 – O meu pé de laranja lima (de Aurélio Teixeira)


Belo filme baseado livro de José Mauro de Vasconcelos.
Zezé, um garotinho de seis anos, bastante esperto e levado, é filho de um casal muito pobre. Eles moravam numa casa a beira da estrada. E quando a família se muda para outra casa, cercada por um belo quintal.
Numa brincadeira, os irmãos de Zezé escolhem cada um uma árvore do quintal. Fica para Zezé apenas um pé de laranja lima que se torna seu amigo e confidente. A arvore ensina Zezé valores reais da vida, apesar de continuar a fazer peraldicies... Numa dessas traquinagens, Zezé conhece um velho português que se torna o seu grande amigo.
Li o livro na escola e depois vi a novela da rede Bandeirantes. A história de uma infância pobre, mas muito feliz me marcou profundamente. De uma certa forma, o Zezé que vive no mundo da imaginação é um pouco de todas as crianças que tiveram uma infância feliz.

91 – Pollyanna (de David Swift)


Bela produção da Disney sobre uma menina (uma pequena órfã) que com o seu bom astral ilumina a vida de todos que a conhecem.
Quantas vezes eu não me peguei fazendo o jogo do contente. Tentando ver o lado bom de situações complicadas.

90 – Pai Patrão (de Paolo e Vittorio Taviani)

Filme político italiano que narra uma história real de Gavino. Um menino que é obrigado pelo pai a abandonar a escola e a sua vida de criança para trabalhar solitário no campo, cuidando de ovelhas na Sardenha, região sul da Itália. Toda vez que tenta mudar de vida não consegue, isto ocorre devido a sua ignorância e a violência extremada de seu pai.

89 – A Guerra dos botões

Noretorno às aulas, como todos os anos, os estudantes de Longeverne, liderados por Lebrac, declaram guerra aos de Velrans. Numa dessas batalhas, Lebrac tem uma idéia brilhante: arrancar todos os botões e confiscar os cintos dos presos, para que sejam castigados pelos próprios pais...

88 - O Mãgico de Oz


O mais clãssico de todos os classicos do cinema mundial. Dirigido Victor Fleming e estrelado pela maravilhosa Judy Garland. Tudo no filme é perfeito. Na histõria, após ser capturada por um tornada, uma garota precisa encontrar o caminho de volta para casa em um mundo mágico, com bruxas e seres estranhos


Exixte uma versâo sombrio do filme que na verdade é uma continuação. Que eu adoro!!!!



87 - O Tempero da vida
É a história de um menino que cresceu na Turquia em Istambul. O seu avô, é um tipo de filósofo-cozinheiro e mentor que tanto ensina coisas sobre a vida como sobre a realização de belos pratos.
Por causa da guerra, sua família se muda para território grego. Esse garoto cresce e se torna um grande cozinheiro. E quando ele resolve voltar para a Turquia descobre que a sua vida também precisa de um pouco mais de tempero.

Os 100 maiores filmes sobre infância e criança de todos os tempos

ADVERTÊNCIA: Essa lista (como todas as outras que são publicadas em todo mundo e em todos os veículos midiáticos), é aleatória e não tem qualquer tipo de pretensão de representar uma verdade absoluta. É um juízo de valor individual e subjetivo. A ordem dos filmes também é aleatória e subjetiva, qualquer um dos filmes citados pode ocupar qualquer um dos lugares da lista, ou seja, essa relação pode ser alterada de acordo com o gosto pessoal de que a re-elabora.




98 A Malandrinha (Curly Sue), de John Hughes.

A história tem inicio quando Bill Dancer (James Belushi) encontra na porta de sua casa um bebê abandonado após uma noite de farra. Ao seu modo ele se desdobra para criá-la da melhor forma possível e, 9 anos depois, Curly Sue (Alisan Porter) o ajuda em seus pequenos golpes. Os dois vivem mudando de cidade e, ao chegarem em Chicago, tentam aplicar um golpe em Grey Ellison (Kelly Lynch), uma conhecida executiva de uma empresa de advocacia. Eles fazem com que Grey pense que atropelou Bill, visando ganhar um jantar, mas ela acaba se envolvendo com ambos e muda suas vidas.

O que mais gosto nesse filme é o seu aspecto subversivo e nada politicamente correto, ou seja, ao lermos o resumo da história podemos achar que se trata da mais odiosa forma de estorsão desse mundo moderno (usar uma criança para se conseguir alguma vantagem pessoal), entretanto, essa artimanha se transfigura quando temos a presença dessa adorável menininha. Não podemos ser tão rigorosos com esse pai e com essa menininha por que afinal de contas ele fez o que fez para dar um certo conforto para ela. Nesse sentido, a garotinha Curly Sue representa tanto a união entre o pai e a advogada, pois, facilita o jogo amoroso entre eles como é a garantia da possível recuperação do seu pai.

97º - Quando as metralhadoras cospem , de Alan Parker







A pequena Jodie Foster, em Bugsy Malone – Quando as metralhadoras cospem , de Alan Parker, um musical em homenagem aos loucos anos 20, representam de forma esquemática e caricatural a história da ascensão de Bugsy Malone (Scott Baio) e sua companheira Tallulah (Jodie Foster), em meio à luta pelo poder entre Fat Sam (John Cassisi) e Dandy Dan (Martin Lev). Os gagsters com armas que disparam bolas de chantilly.



96º - Marcelino, pão e vinho
No belo e comovente, Marcelino, pão e vinho, Ladislao Vajda chegou bem perto da idéia de crucificar Pablito Calvo, o ator. Ao nascer, ele é abandonado nas escadas de um monastério e então passa a viver no monastério.


Foi o primeiro filme que vi em toda a minha vida no cinema. Assisti num cinema que se localizava na avenida do Contorno, no bairro Floresta, chamado Cine Odeon. Eu me lembro até hoje do cheiro do cinema e da pipoca. Lembro-me da emoção e da alegria de ver a história de um menino tão parecido com tantos meninos que conhecemos e que é capaz de fazer uma escolha em virtude do olhar puro e sem pré-conceitos.
________________________________________________

95 - Minha vida de cachorro
Nesse filme, o diretor e os atores conseguem registrar poesia em torno de tanto sofrimento. Eu sei que o cinema possibilita que aqueles que são vítimas de circunstancias cruéis conseguem preservar uma certa inocência. O garoto Ingemar (Anton Glanzelius), em minha vida de cachorro, de Lasse Hallstrom, encarna um personagem positivo e natural. Quando sua mãe fica doente e ele é obrigado a viver com o tio, não tenta atingir os adultos e nem ao menos interfere no seu próprio destino. Ele se integra ao novo universo e abre-se a novas experiências.



94 - Cria cuervos

Grande ganhador do Festival de Cannes e indicado ao Globo de Ouro e ao Cesar de Melhor Filme Estrangeiro, Cria Cuervos é uma obra prima dirigida por Carlos Saura. O diretor espanhol analisa as relações familiares durante o franquismo através da história de Ana (Geraldine Chaplin) e suas tristes lembranças de 20 anos atrás, quando aos nove anos, ela vê seus pais morrerem em um pequeno espaço de tempo. Na época, sozinha, Ana pensava ter uma estranho poder sobre a vida e a morte de seus familiares. Remorso que carregou para a fase adulta, junto com o sentimento de culpa, por achar-se a responsável pela repentina morte do pai (Héctor Alterio).

A atriz Anna Torrent (então com 9 anos) interpreta uma esquizofrênica bem distante de uma criança dentro do padrão de normalidade. A mãe morre de cancer, e ela culpa o pai por isso e fica obsecada por vingança.

93 - Lua de papel (Paper Moon), de Peter Bogdanovich.

Uma órfã de 9 anos (Tatum) passa a formar dupla com um vigarista, realizando vários golpes. O roteiro nos conduz nas estradas o crescimento do amor entre pai e filha, os golpes e as dificuldades da depressão no meio oeste dos Estados Unidos. A pequena Tatum catalisa a moral que falta em seu pai, que vive ludibrindo e enganando os outros. A menina intuitivamente tenta dar um ar de respeitabilidade à situação.

Quem sou eu

Minha foto
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Graduado nos cursos de Filosofia e História pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Filosofia da Arte e Estética pela mesma Universidade. Atualmente sou professor assistente b do Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH). Tenho experiência na área de Filosofia, com ênfase em História e Filosofia da Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: fundamentos filosóficos da educação, introdução ao pensamento científico e filosofia da ciência, cinema e artes visuais, aspectos formais da arte, criatividade, processo de criação, estética da formatividade de Luigi Pareyson, cultura e modernidade brasileira.