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sábado, 31 de outubro de 2009

Os 100 maiores filmes sobre infância e criança de todos os tempos - O pequeno italiano




Os 100 maiores filmes sobre infância e criança de todos os tempos

ADVERTÊNCIA: Essa lista (como todas as outras que são publicadas em todo mundo e em todos os veículos midiáticos), é aleatória e não tem qualquer tipo de pretensão de representar uma verdade absoluta. É um juízo de valor individual e subjetivo. A ordem dos filmes também é aleatória e subjetiva, qualquer um dos filmes citados pode ocupar qualquer um dos lugares da lista, ou seja, essa relação pode ser alterada de acordo com o gosto pessoal de que a re-elabora.

99º - “O pequeno italiano (Italianetz, 2005)
Direção: Andrei Kravchuk

» Elenco:
- Kolya Spiridonov
- Denis Moiseenko

Recebeu mais de 30 prêmios internacionais, entre eles o Grande Prêmio do Deutsches Kinderhilfswerk de melhor filme, no festival de Berlim de 2005. Integrou a seleção oficial do Festival de Toronto, em 2006, e foi o representante oficial da Rússia na tentativa de conseguir uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro, também em 2006.


Um garoto russo de seis anos de idade chamado Vanya (Kolya Spiridonov) vive num orfanato na Rússia. Lá as crianças e adolescentes vivem de modo bastante questionável. A infância deles não é garantida pelos funcionários do orfanato e do governo que só pensam em vantagens individuais.
Quando o garoto Vanya está prestes a ser adotado por um casal de italianos, daí o apelido dado por seus colegas, o pequeno italiano, ocorre um fato inusitado: uma jovem mulher aparece na instituição, desejando reaver seu filho, mas este foi adotado e o orfanato não lhe dá nenhuma informação. Vanya acredita que sua mãe também pode tentar buscá-lo algum dia. Com essa ideia em mente, Vanya parte para sua longa jornada em busca da mãe.

Os 100 maiores filmes sobre infância e criança de todos os tempos - Machuca



Os 100 maiores filmes sobre infância e criança de todos os tempos

ADVERTÊNCIA: Essa lista (como todas as outras que são publicadas em todo mundo e em todos os veículos midiáticos), é aleatória e não tem qualquer tipo de pretensão de representar uma verdade absoluta. É um juízo de valor individual e subjetivo. A ordem dos filmes também é aleatória e subjetiva, qualquer um dos filmes citados pode ocupar qualquer um dos lugares da lista, ou seja, essa relação pode ser alterada de acordo com o gosto pessoal de quem a re-elabora.

100º - “Machuca” (Dir: Andrés Wood, Espanha/Chile, 2004. cor, 120 min.)

Duas crianças chilenas de classes sociais distintas vivem em Santiago num momento de crise política e social. A beira de um golpe de estado, Gonzalo Infante (um menino branco de classe média alta) e Pedro Machuca (um menino pobre de origem indígena) se encontram na escola dentro de um projeto revolucionário de inclusão social. O diretor de um colégio religioso particular, padre McEnroe, com o apoio de parte dos padres, tenta integrar na elitista instituição de ensino alguns meninos de famílias pobres (que moravam numa favela nos arredores de Santiago), com o objetivo de que tanto as crianças ricas como as pobres aprendam a respeitar-se mutuamente.
É assim que dois mundo tão distantes (e ao mesmo tempo tão próximos) passam a conviver. Pedro Machuca está na mesma classe de Gonzalo Infante e entre eles nasce uma amizade cheia de descobertas e surpresas.
A amizade entre os dois é uma exceção, pois, a maior parte dos alunos não consegue lidar bem com a alteridade.
Mas, a medida em que os eventos históricos se desenrolam, o Chile divide-se cada vez mais entre os partidários e adeptos de Salvador Allende: o pai de Gonzalo é simpatizante de Allende, enquanto a mãe, adúltera, protesta contra a carestia e relaciona-se com um homem bem mais velho, rico e reacionário.
No mundo da passagem da infância à vida adulta (e no país do sonho socialista que está ameaçado por ditadura de direita), o conflito, os confrontos e tensões se agravam e por fim, ocorre, como desfecho, o terrível golpe de militar de Estado que inviabiliza essa amizade e o sonho de Allende para construir uma sociedade mais justa e fraterna.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A resposta da universidade sobre a intolerância

Normalmente, quando alguém sofre uma agressão fruto da intolerância, sempre se diz que é um ato isolado que fugiu do controle. Muitas vezes, quando uma mulher é agredida, sempre tem alguém para dizer que ela provocou. Quando um homossexual é agredido sempre se diz que se ele fosse mais discreto (e ficasse no armário) isto não teria acontecido.

Será que as coisas são dessa forma??? Será que as minoria sempre serão acusadas de provocar? Será que ser diferente (e ter orgulho dessa diferença) é um pecado que deve ser aplacado com toda fúria?

Quem tem o direito de ser o dono da verdade? Só existe uma verdade?


Eu enviei para a universidade de São Bernardo o texto sobre a violência contra a aluna de turismo. E eles assim me responderam:


UNIBAN para mim
mostrar detalhes 18:12 (5 horas atrás)


Informamos que no dia seguinte ao fato a UNIBAN instaurou sindicância para apurar o fato ocorrido no campus ABC. Alunos, professores, seguranças e também a aluna serão ouvidos individualmente pela Universidade, que pretende aplicar medidas disciplinares aos causadores do tumulto, conforme o seu Regimento Interno, respeitando-se o contraditório e a ampla defesa.

A posição da UNIBAN é de total repúdio a qualquer manifestação de preconceito de gênero e qualquer forma de difamação ou violência.

Cumpre esclarecer que algumas matérias veiculadas estão equivocadas quando se refere ao crime de tentativa de estupro, uma vez que não houve qualquer contato físico nem perseguição à aluna. O que houve foram manifestações verbais de caráter ofensivo.

Atenciosamente,

UNIBAN Brasil

Listas!!!!!!






Escolhi aleatoriamente uma série de cds e coloquei em ordem alfabética. Por que essa relação subjetiva e fortuita não pode ser uma lista de melhores? Se os jornalistas não estabelecem critérios objetivos e uma metodologia minimamente científica, por que eu não posso estabelecer sem critério nenhum uma relação? Por que devo aceitar o que esses pseudo-formadores de opinião andam escrevendo/

Hoje em dia, qualquer um que faz um site e tem muitas visitações acaba se tornando um consultor de alguma coisa. Qualquer adolescente que crie um blog visto por milhares de pessoas se torna um consultor de moda. Mas, será que esse ser sabe alguma coisa de história da arte, da cultura brasileira ou de qualquer outro assunto?

Eu digo que qualquer um que seja visto por muitos no You Tube é considerado uma celebridade. O pior exemplo é de um tal Zina que só repete a mesma frase. Ele não tem nada a dizer, mas se tornou um icone da juventude. Antes, a pessoa tinha que ter inteligência ou beleza. E hoje????

Qualquer bunda gigante que pertence a uma mulher fruta vende milhoes de revistas masculinas. O que a tal da Melancia ou da Moranguinho tem para contribuir com a cultura brasileira? O que esse Zina pode nos ensinar?


A resposta: Nada!!!!!!!!


Mas, qual motivo que leva a esses seres se tornarem tão célebres???? Eu digo: a ignorância, o mal gosto....

listas de melhores?????





E são os melhores de todos os tempos?????





Eles fazem parte da lista dos melhores de todos os tempos da Rolling Stones?????





A lista dos melhores cantores de todos os tempos segundo critérios aleatórios





Um disco inesquecível_ a lista dos melhores de todos os tempos

Os melhores cantores de todos os tempos





Os melhores de todos os tempos




Melhores de todos os tempos: opinião particular?????





São os melhores cantores de todos os tempos????





A minha opinião sobre essas listas de melhores

Listas, listas e mais listas...

Essa semana eu tive que agüentar várias pessoas que falam das listas da Rolling Stones (brazuca ou gringa) como se fosse a tábua sagrada de Moises.
Uma lista é só uma relação que alguém (ou um grupo de pessoas) resolveu fazer. Se essa pessoa (ou tais seres iluminados) não tiver(em) claro os critérios para elaborar uma lista, fatalmente, farão uma relação que tem como fio condutor a mais pura subjetividade. Só que para a maioria das pessoas (e, em alguns casos, para quem faz a lista) tais listas representariam a mais pura verdade cientifica. Pois, foram elaboradas por especialistas que trabalham em órgãos altamente qualificados. E aí somos obrigados a engolir as famigeradas listas do Top Top da MTV, das revistas especializadas em músicas (como foi o caso da edição comemorativa do terceiro aniversário da Rolling Stone)...
Além das listas, somos obrigados a “seguir” o gosto subjetivo dos programadores de rádio e televisão. Será que alguém nesse mundo acredita que a repetição constante da banda Calypso ou do cantor Leonardo no Faustão é em virtude do grande sucesso desses? Ou, entao, eles não param de freqüentar os palcos globais por que são amigos do apresentador ou do programador?
Ninguém nunca se queixou da constante repetição dos mesmos artistas nas trilhas sonoras da rede Globo?
Ou seja, estamos presos a uma rede de listas: listagens infernais de lugares que você deve visitar antes de morrer... Ou aquelas malditas listas dos maiores filmes de todos os tempos, onde alguns filmes nem quem fez a lista conseguiu compreender (ou assistir sem pegar no sono)...
Eu pensei em fazer uma lista também, mas tenho certeza de que dirão que a minha lista não tem fundamento ou é muito pessoal. Afinal de contas, eu não sou um critico de um jornal famoso (como aquele senhor que escreve a coluna “Escuta aí”, da Folha de S. Paulo), nem tenho o respaldo de um Nelson Motta.
Posso não ser o editor da Rolling Stone, mas compro cds e vou a shows. Eu acho que os jornalistas não levam isto em conta, uma vez que mesmo comprando o ingresso mais caro sempre vou ter na minha frente alguma pseudo celebridade (ou um “famoso” jornalista/crítico) que ganhou o convite e toda a mordomia. Eu também não vou receber os novos cds da Maria Bethânia como uma cortesia da Biscoito Fino. Se eu quiser tenho que comprar.
Nessa crise, o que está faltando? Eu respondo: está faltando aqueles consumidores que fizeram de muitos artistas estrelas da música ou do cinema! Está faltando gente para comprar cd!
Mas a mídia parece que se esqueceu disso. Quem não se lembra daquela capa da revista Caras que colocou o show da Madonna em segundo plano para dar destaque o agito dos astros da novela “A favorita” que foram ver a Rainha do Pop. Esse destaque que falo é na foto da capa e nas reportagens: a Madonna ficou no fundo da foto e na frente os atores da Globo. Isto acontece com a gente também, nós compramos ingressos caros e ficamos atrás desses globais. Se os fãs não forem ao show esses artistas internacionais nem aparecem aqui no Brasil. Por que, entao, não fazer uma lista com o público.
Eu estou cansado de ver listas com alguns artistas que só interessam a algumas pessoas. Será que somos obrigados a gostar do que os críticos gostam.
Eu tenho algumas reportagens de alguns críticos que ainda escrevem em jornais e revistas do Brasil que apostaram em muitos artistas que não deram em nada. Eles não são infalíveis. Por saber que não possuem o dom da verdade absoluta, os tais formadores de opinião gostam de atacar o que o público ama. É só observar como a crítica é violenta quando se trata de filme estrelado por Madonna. Eu aposto que muitos críticos que detonaram o filme “Destino Insólito” nem ao menos assistiu. O que eles fizeram foi repetir o que foi dito sobre o filme. Quantas e quantas vezes lemos as mesmas observações... Será que esse senhores pensam da mesma forma? Será que um determinado filme só pode ser lido de uma única maneira?

A lista dos melhores

E se eu fosse fazer uma lista??????? Quem estaria nela???


Certamente, a lista seria em ordem alfabética, pois, não dá para dizer quem é o melhor, uma vez que os artistas são diferentes. Não dá para dizer que a Bjork é pior ou melhor do que a Whitney Houston. Elas são diferentes! Entao, uma lista que coloca os artistas em ordem de grandeza não faz nada mais do que expressar o gosto de quem a fez. O problema é que essa lista é reproduzida como sendo a verdade. Por que cada um de nós não faz uma lista e envie ou publique num blog ou site? Por que temos que aceitar essas listas!

Fizeram uma lista bem ecletica para dizer quais sao os melhores de todos os tempos. Alguns aposto que ninguem conhece! Eu não gostei dessa escolha.
Veja a tal lista:

1- Aretha Franklin
2- Ray Charles
3- Elvis Presley
4- Sam Cooke
5- John Lennon
6- Marvin Gaye
7- Bob Dylan
8- Otis Redding
9- Stevie Wonder
10- James Brown
11- Paul McCartney
12- Little Richard
13- Roy Orbison
14- Al Green
15- Robert Plant
16- Mick Jagger
17- Tina Turner
18- Freddie Mercury
19- Bob Marley
20- Smokey Robinson
21- Johnny Cash
22- Etta James
23- David Bowie
24- Van Morrison
25- Michael Jackson
26- Jackie Wilson
27- Hank Williams
28- Janis Joplin
29- Nina Simone
30- Prince
31- Howlin’ Wolf
32- Bono
33- Steve Winwood
34- Whitney Houston
35- Dusty Springfield
36- Bruce Springsteen
37- Neil Young
38- Elton John
39- Jeff Buckley
40- Curtis Mayfield
41- Chuck Berry
42- Joni Mitchell
43- George Jones
44- Bobby “Blue” Bland
45- Kurt Cobain
46- Patsy Cline
47- Jim Morrison
48- Buddy Holly
49- Donny Hathaway
50- Bonnie Raitt
51- Gladys Knight
52- Brian Wilson
53- Muddy Waters
54- Luther Vandross
55- Paul Rodgers
56- Mavis Staples
57- Eric Burdon
58- Christina Aguilera
59- Rod Stewart
60- Björk
61- Roger Daltrey
62- Lou Reed
63- Dion
64- Axl Rose
65- David Ruffin
66- Thom Yorke
67- Jerry Lee Lewis
68- Wilson Pickett
69- Ronnie Spector
70- Gregg Allman
71- Toots HIbbert
72- John Fogerty
73- Dolly Parton
74- James Taylor
75- Iggy Pop
76- Steve Perry
77- Merle Haggard
78- Sly Stone
79- Mariah Carey
80- Frankie Valli
81- John Lee Hooker
82- Tom Waits
83- Patti Smith
84- Darlene Love
85- Sam Moore
86- Art Garfunkel
87- Don Henley
88- Willie Nelson
89- Solomon Burke
90- The Everly Brothers
91- Levon Helm
92- Morrissey
93- Annie Lennox
94- Karen Carpenter
95- Patti LaBelle
96- B.B. King
97- Joe Cocker
98- Stevie Nicks
99- Steven Tyler
100- Mary J. Blige

E a universidade de São Bernardo foi parar no Taleban!!!!!






Taleban na faculdade

(Texto de Ronaldo Campos)

Eu não sei o motivo que me levou a assinar um jornal diário como a Folha de S. Paulo! Eu não estou reclamando da qualidade do jornal. Estou me queixando de algumas noticias que sou obrigado a ler todos os dias. Hoje, dia 30 de outubro de 2009, fiquei passado com a reportagem intitulada “Taleban na faculdade”. Esta notícia relata um fato ocorrido numa universidade de São Bernardo, onde, uma multidão de alunos atacou uma mulher. Ela foi acredita física e moralmente por ser mulher e por estar vestida de forma inadequada. Ou seja, o crime dessa moça foi se vestir e se maquiar como uma mulher.
Pelo que entendi esses alunos (a sua maioria do sexo masculino) não aceitam que uma mulher (com todas as características femininas) freqüente um curso superior. Uma mulher de microvestido, muito bem penteada, de sapado de salto alto e maquiada está proibida de freqüentar uma universidade?
Quem pode freqüentar uma universidade? Um homossexual (com características e postura claramente gay) pode freqüentar uma universidade? Ou qualquer outra pessoa pertencente a qualquer tipo de minoria pode freqüentar um curso superior?
Pelo que li na reportagem da folha de São Paulo, acredito que os tais alunos da universidade de São Bernardo não toleram a diferença! E esses alunos não aceitariam um gay assumido, uma mulher (tipo fatal), um muçulmano com trajes típicos e assim por diante.
Eu fico pensando se essa história for relatada num jornal ou tv de um outro país... Certamente, eles imaginarão que São Bernardo (e conseqüentemente, o Brasil) é um lugar atrasado, de pessoas sem qualquer tipo de elementos civilizatórios. Ou seja, esses alunos (esses brasileiros) de São Bernardo pareciam homens sem educação, cultura ou respeito ao outro. Mas, eu conheço essa cidade e sei que a coisa não é bem assim. Eu só não conheço a tal universidade e não posso dizer muita coisa... Só sei que pelo que vi e li, a coisa por lá não é muito fácil... Essa noticia me faz pensar nos seguintes termos: tolerância, intolerância, intolerável, respeito, aceitação. Essas três dimensões atravessam o nosso dia a dia e misturam-se como ingredientes expressivos da ação humana. Pelo que aconteceu lá em São Bernardo, tais conceitos não são muito bem compreendidos e muitas vezes usados para justificar ou injustificar o mesmo ato.
O que sei é que todos os crimes da história são conseqüência de algum tipo de fanatismo. E o que vi com essa estudante de turismo foi o pior dos fanatismos e da intolerância, do desrespeito a alteridade.
Se pensarmos nas guerras que acontecem atualmente podemos dizer que esses massacres foram (e são) cometidos em virtude, ou de uma “verdadeira religião” ou de um nacionalismo “mais” legítimo, ou de uma política idônea, ou de uma ideologia justa; em suma, o que ocorreu (e o que ocorre) sempre é efetivado em nome do combate contra a verdade do outro.
Esses alunos que agrediram a tal aluna, certamente, por verem tal mulher como sendo a figura de Satanás, do mal supremo. Eu nunca vi tantos homens gritando e agredindo uma mulher que estava vestida como uma mulher. Será que esses alunos nunca viram uma mulher daquele jeito? Será que eles gostariam de tê-la, mas por ser algo inacessível tiveram uma reação tão violenta? Eu, absolutamente, não sei a resposta para tais questões...
Outra pergunta que surge, imediatamente, é: como fazer frente a tamanha intolerância?
Eu creio que é responsabilidade do Estado fortalecer a legislação referente aos direitos humanos, proibir e castigar os crimes motivados pelo ódio e a discriminação das minorias independentemente do fato de estes crimes serem cometidos por representantes do Estado, organizações privadas ou indivíduos. Mas, lutar contra a intolerância requer educação! Lembre-se que a educação é um processo contínuo que se prolonga durante toda a vida; não começa nem termina na escola.
Só que a nossa sociedade e a tal universidade não estão conseguindo educar tais homens para respeitar o direito do outro de agir, de se vestir e de ser o que de fato é.

domingo, 25 de outubro de 2009

Maria Bethânia - Ensaio Fotográfico - A Revista - BRAVO!

Maria Bethânia - Ensaio Fotográfico - A Revista - BRAVO!

Sobre a polêmica dos acervos nas mãos de famílias que não têm competência para gerir parte tão importante da nossa memória e identidade cultural, o jornal Folha de São Paulo, na coluna Painel do leitor, publicou um texto de Maria Cecilia Florence sobre o tema.


O que Maria Cecilia Florence diz deve ser lido com atenção. Essa famílas devem repensar a sua atitute e relação com os bens que herdaram. Provavelmente, apenas uma intervenção do Estado possa efetivamente fazer algo

ACERVOS: "Sou descendente do artista Hércules Florence (1804-1879, inventor da fotografia no Brasil em 1833, pintor e desenhista) e discordo do filho de Lygia Clark (Ilustrada, 21/10), para quem o acervo de artistas mortos deve permanecer sob a responsabilidade da família, por ao menos um motivo, que exemplifico com a história dos Florence. Com a passagem das gerações, hoje as obras de Hércules estão nas mãos de duas pessoas, que podem abusar do poder de donas da bola , tomando atitudes como cobrar para exibir as obras para a imprensa, a contragosto de todo o resto da família. Um acervo de interesse público deve ficar à disposição do público, e só um órgão do Estado pode providenciar isso ao longo dos anos. Ao contrário do que diz álvaro Clark, quem tomaria conta desses acervos não seriam as administrações, mutáveis de quatro em quatro anos, mas sim o corpo de funcionários públicos especializados e fixos por uma boa sequência de anos." (Maria Cecilia Florence - Rio de Janeiro(RJ)) Depoimento publicado no dia 25 de outubro de 2009 no jornal Folha de S. Paulo Caderno Opinião, A3

Quem sou eu

Minha foto
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Graduado nos cursos de Filosofia e História pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Filosofia da Arte e Estética pela mesma Universidade. Atualmente sou professor assistente b do Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH). Tenho experiência na área de Filosofia, com ênfase em História e Filosofia da Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: fundamentos filosóficos da educação, introdução ao pensamento científico e filosofia da ciência, cinema e artes visuais, aspectos formais da arte, criatividade, processo de criação, estética da formatividade de Luigi Pareyson, cultura e modernidade brasileira.